2001 - 2005
2001
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ORIENTADOR |
Maria do Amparo |
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ALUNO |
Edna Maria de Moura |
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DATA |
7/09/2001 |
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TÍTULO |
“INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA GOIANA: HIBRIDISMO TECNOLÓGICO” |
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RESUMO |
Analisa as alterações no processo produtivo e organizacional das indústrias de alimentação no Estado de Goiás introduzidas pelas mudanças na organização do trabalho decorrentes da transição do fordismo para a "produção flexível". |
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Texto completo não disponível |
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ORIENTADOR |
Dalva Maria Borges Lima Dias de Souza |
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ALUNO |
Judite Rodrigues dos Santos |
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DATA |
02/10/2001 |
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TÍTULO |
“A VIDA APÓS O ESTUPRO: SUBJETIVIDADE E ESTIGMA” |
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RESUMO |
Analisa a vida social e subjetiva da mulher vítima de estupro, numa perspectiva de gênero. Trata das relações estabelecidas pela mulher estuprada com a família, o meio não familiar e a delegacia de polícia, a partir de entrevistas. |
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ORIENTADOR |
Nei Clara de Lima |
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ALUNO |
Reijane Pinheiro da Silva |
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DATA |
29/10/2001 |
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TÍTULO |
“AQUI O SISTEMA É BRUTO: MOVIMENTO COUNTRY E IDENTIDADE GOIANA” |
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RESUMO |
Analisa algumas manifestações do movimento country em Goiás, a saber, a Exposição Agropecuária de Goiânia e os rodeios, com o objetivo de identificar as representações presentes nestas festas e relacioná-las a características da identidade goiana. |
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Texto completo não disponível |
2002
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ORIENTADOR |
Genilda D’arc Bernardes |
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ALUNO |
ADÃO FRANCISCO DE OLIVEIRA |
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DATA |
27/05/2002 |
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TÍTULO |
“DO PÂNTANO AO JARDIM: UMA NOVA ESPERANÇA” |
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RESUMO |
O trabalho tem por objetivo discutir as transformações sócio-espaciais verificadas no Jardim Nova Esperança - primeiro bairro de "invasão" coletiva em Goiânia - no período entre os anos de 1979 e 2000, enfatizando a dinâmica da articulação dos movimentos sociais e culturais atuantes no bairro. A nossa intenção é situar sociologicamente esta articulação no processo de produção social do espaço, relacionando a formação do Jardim Nova Esperança ao contexto de reprodução do espaço urbano de Goiânia. A situação peculiar deste bairro no contexto da cidade de Goiânia consiste na ativa intervenção de sua população, através de mecanismos de representação social, na definição dos caminhos que o bairro seguiu. Isto impôs uma marca nas configurações que o bairro assumiu ao longo de sua história que justifica-se, segundo nossa hipótese, pelo fato de que o evento fundador do Jardim Nova Esperança em 1979 abarcou uma série de utopias de transformação da realidade social, política, econômica e cultural que alimentou uma ação educativa política resultando na estruturação de uma mentalidade político intervencionista dos moradores. Para construirmos esta discussão, dividimos metodologicamente esta obra em três capítulos. No primeiro discutimos, com base numa compreensão de relação das dimensões macro e micro social, a produção social do espaço em Goiás no século XX. Os interesses que se articularam neste processo fizeram surgir Goiânia, analisada no segundo capítulo dentro da perspectiva da reprodução do espaço urbano a partir do cotejamento bibliográfico das obras sobre a cidade. As contradições sócio-espaciais e econômicas que atuaram nesta cidade na década de 1970 fizeram surgir uma nova forma de ocupação do seu solo urbano: as "invasões" coletivas. A primeira dessas "invasões" foi a da Fazenda Caveirinha, que originou no bairro Jardim Nova Esperança, analisado no terceiro capítulo com base na perspectiva apresentada acima. Verificamos que entre 1979 e 2000 três conjunturas foram produzidas no processo de produção e reprodução do Jardim Nova Esperança. Entendidas como identidades temporais, estas conjunturas foram: o bairro político (1979-87), o bairro residencial (1987-92) e uma cidade dentro da cidade (1992-2000). Este trabalho tem por objetivo discutir as transformações sócio-espaciais verificadas no Jardim Nova Esperança - primeiro bairro de "invasão" coletiva em Goiânia - no período entre os anos de 1979 e 2000, enfatizando a dinâmica da articulação dos movimentos sociais e culturais atuantes no bairro. A nossa intenção é situar sociologicamente esta articulação no processo de produção social do espaço, relacionando a formação do Jardim Nova Esperança ao contexto de reprodução do espaço urbano de Goiânia. A situação peculiar deste bairro no contexto da cidade de Goiânia consiste na ativa intervenção de sua população, através de mecanismos de representação social, na definição dos caminhos que o bairro seguiu. Isto impôs uma marca nas configurações que o bairro assumiu ao longo de sua história que justifica-se, segundo nossa hipótese, pelo fato de que o evento fundador do Jardim Nova Esperança em 1979 abarcou uma série de utopias de transformação da realidade social, política, econômica e cultural que alimentou uma ação educativa política resultando na estruturação de uma mentalidade político intervencionista dos moradores. Para construirmos esta discussão, dividimos metodologicamente esta obra em três capítulos. No primeiro discutimos, com base numa compreensão de relação das dimensões macro e micro social, a produção social do espaço em Goiás no século XX. Os interesses que se articularam neste processo fizeram surgir Goiânia, analisada no segundo capítulo dentro da perspectiva da reprodução do espaço urbano a partir do cotejamento bibliográfico das obras sobre a cidade. As contradições sócio-espaciais e econômicas que atuaram nesta cidade na década de 1970 fizeram surgir uma nova forma de ocupação do seu solo urbano: as "invasões" coletivas. A primeira dessas "invasões" foi a da Fazenda Caveirinha, que originou no bairro Jardim Nova Esperança, analisado no terceiro capítulo com base na perspectiva apresentada acima. Verificamos que entre 1979 e 2000 três conjunturas foram produzidas no processo de produção e reprodução do Jardim Nova Esperança. Entendidas como identidades temporais, estas conjunturas foram: o bairro político (1979-87), o bairro residencial (1987-92) e uma cidade dentro da cidade (1992-2000). |
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ORIENTADOR |
Maria do Amparo Albuquerque Aguiar |
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ALUNO |
ADRIANA DIAS SILVA |
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DATA |
30/08/2002 |
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TÍTULO |
“INFORMALIDADE: COMPORTAMENTO DO SETOR INFORMAL EM ANÁPOLIS/GO” |
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RESUMO |
Análise do mercado informal na cidade de Anápolis em Goiás com o objetivo de descrever este setor na economia anapolina, bem como delinear o perfil do trabalhador que se ocupa de atividades informais, ligadas ao comércio de mercadorias. O trabalhador informal insere-se na temática das transformações ocorridas nas relações de produção que se verificam em escala global desde a década de 1970, com a transição do fordismo para o processo de acumulação flexível. As novas exigências do mundo do trabalho passam a demandar, devido às transformações tecnológicas, um novo perfil do trabalhador. |
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ORIENTADOR |
Dalva Maria Borges L.D. de Souza |
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ALUNO |
AGNALDO JOSÉ DA SILVA |
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DATA |
06/08/2002 |
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TÍTULO |
“PRAÇA VELHO: UM ESTUDO SOBRE A SOCIALIZAÇÃO POLICIAL MILITAR” |
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RESUMO |
A partir dos conceitos de instituição total e de mortificação do self de Erving Goffman, faz uma análise do processo de socialização do policial militar que, centrada nos valores e princípios da hierarquia e da disciplina, anula os valores da vida civil, forjando uma nova identidade. A visão estereotipada que os policiais militares constroem dos civis favorece a prática de violência. No processo de construção da identidade policial militar, a pesquisa identificou quatro grupos distintos: o "caxias", o "moita", o "rambo" e o "praça velho". |
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ORIENTADOR |
Maria Cristina Teixeira Machado– |
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ALUNO |
CECÍLIA RODRIGUES DOS SANTOS |
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DATA |
06/09/2002 |
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TÍTULO |
“A FINA-FLOR DA MODERNIDADE:UMA ABORDAGEM DO COMPORTAMENTO SOCIAL SOB A ÓTICA DA ESTÉTICA” |
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RESUMO |
O trabalho faz uma abordagem da conduta humana sob a perspectiva de suas motivações estéticas, através de uma mercadoria simbolo da vida moderna: o automóvel. Apóia-se no conceito de "estética da mercadoria" desenvolvido por Wolfgang Haug e nas noções de campo e habitus de Bourdieu, procurando se aproximar da dinâmica que marca as relações entre estrutura e indivíduo. Nesse processo, o design aparece como uma manifestação da cultura contemporânea em que os valores estéticos são absorvidos pela dinâmica do mercado, revelando a importância da forma e da aparência na modernidade. |
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Texto completo não disponível |
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ORIENTADOR |
Francisco Chagas Evangelista Rabelo |
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ALUNO |
EDUARDO JULICH LEITE DE OLIVEIRA |
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DATA |
05/04/2002 |
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TÍTULO |
“A PRAÇA É DO POVO – CULTURA POLÍTICA, TRANSIÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DEMOCRÁTICAS NO BRASIL (1979-1989) 0 CASO DE GOIÁS |
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RESUMO |
O trabalho analisa um período específico de transição democrática a partir do comício pelas "diretas-já" na Praça Cívica em Goiânia, no ano de 1994. Realiza-se uma análise do discurso por intermédio de momentos importantes, seja para a vida política nacional, seja para o retorno democrático em Goiás. A escolha do contexto político, com base nos comícios pelas "diretas-já" permitiu realizar uma reconstituição do modelo democrático adotado no Brasil, empregando dois modelos teóricos: a idéia de democracia delegativa de Guillermo O'Donnel e de instituições mistas de Francisco Weffort. As análises finais permitiram verificar que o retorno democrático conduziu à formação de um mercado político que inclui elementos que estavam à margem da vida política oficial no Brasil. A pesquisa foi exclusivamente documental, utilizando arquivos do CEDOC das Organizações Jaime Câmara. |
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ORIENTADOR |
Fausto Miziara |
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ALUNO |
ELEUSA MARIA LEÃO DE SOUZA |
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DATA |
28/02/2002 |
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TÍTULO |
“ESTRUTURA x AÇÃO: A PARTICIPAÇÃO DE PRODUTORES FAMILIARES EM ASSOCIAÇÕES NO MUNICÍPIO DE SILVÂNIA |
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RESUMO |
O estudo procurou identificar, no município de Silvânia, os motivos pelos quais os produtores familiares se associaram e se mantém associados, destacando os fatores que contribuíram para a formação das associações. Busca-se apoio teórico em autores que preconizam a especificidade da produção familiar e também naqueles que se ocupam em ressaltar as escolhas individuais ante os vários cursos de ação. Caracteriza os produtores utilizando-se dados obtidos pela aplicação de um questionário a 183 agricultores no município e também retratando a participação dos associados na atualidade, principalmente através da formação dos grupos de interesses. |
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Texto completo não disponível |
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ORIENTADOR |
Genilda D’arc Bernardes |
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ALUNO |
JOSÉ EDUARDO RIBEIRO |
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DATA |
22/08/2002 |
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TÍTULO |
“CONDOMÍNIOS HORIZONTAIS FECHADOS: DESQUALIFICADORES DO ESPAÇO PÚBLICO? O CASO DE GOIÁS” |
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RESUMO |
O objetivo principal é refletir sobre a perda funcional dos espaços públicos frente a expansão dos complexos residenciais urbanos, os chamados condomínios horizontais fechados, enquanto estratégia de segregação, segurança e distância social no espaço urbano. Busca-se refletir sobre a relação entre mudanças no espaço construídos e na vida cotidiana da cidade. O estudo baseou-se na perspectiva da produção social do espaço(Gottidiener, 1997) segundo a qual a cidade, nas últimas décadas vem apresentando modificações na sua morfologia espacial. Nesse contexto, os condomínios horizontais fechados podem ser considerados expressões dessa dinâmica de desconcentração do espaço urbano, trazendo modificações não só no arranjo interno da cidade, mas também em seu arranjo interurbano. |
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Texto completo não disponível |
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ORIENTADOR |
Maria do Amparo Albuquerque |
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ALUNO |
MARIA APARECIDA DE MENEZES ARAÚJO |
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DATA |
20/09/2002 |
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TÍTULO |
“PLURIATIVIDADE: O ELO ENTRE O RURAL E O URBANO” |
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RESUMO |
Analisa a emergência de uma nova configuração no meio rural em Goiás, que acompanha as transformações provocadas pelo processo de globalização e pelas novas teconologias que estão alterando as formas de organização do processo de trabalho, reduzindo a escala mínima da atividade econômica e redefinindo os requisitos fundamentais de sua localização espacial. |
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Texto completo não disponível |
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ORIENTADOR |
Fausto Miziara |
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ALUNO |
MARIA DE LOURDES ALVES |
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DATA |
15/02/2002 |
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TÍTULO |
“GOIÂNIA UMA CIDADE DE IMIGRANTES” |
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RESUMO |
Análise dos fluxos migratórios para Goiânia com base em modelo teórico capaz de explicar os deslocamentos populacionais em períodos marcantes da história brasileira. Estuda-se o processo de ocupaçao do Estado de Goiás, analisando as diversas etapas de expansão das fronteiras que têm em comum o fato de constituirem-se mecanismos de expansão de processos situados primordialmente nos centros dinâmicos do país. Finalmente é feita uma breve retrospectiva sobre a trajetória histórica de Goiânia desde a sua construção até os anos 90 do século XX, analisando questões como a origem dos fluxos migratórios e o crescimento desordenado em sua decorrência. |
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ORIENTADOR |
Maria Cristina Teixeira Machado |
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ALUNO |
NAUM PEREIRA DE SOUSA |
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DATA |
04/04/2002 |
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TÍTULO |
“TROPICÁLIA: IMAGENS, ALEGORIAS E FRAGMENTOS DA MODERNIDADE BRASILEIRA” |
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RESUMO |
O presente trabalho analisa a manifestação tropicalista nos anos de 1967 e 1968 no campo da música popular. A questão da definição cultural do Brasil é central na produção intelectual e artística brasileira: no final do século XIX a reflexão estava voltada para a explicação de nosso “atraso” em relação aos países europeus e para a avaliação das possibilidades de formação da nação brasileira. Após a Segunda Guerra Mundial, a explicação do “atraso” brasileiro se dá em função da hegemonia norte-americana no contexto mundial. Em todo caso, a preocupação básica é com a identidade nacional e a constituição de uma nação brasileira independente e soberana. A intelectualidade se volta para a modernização, mas difere na forma de superar o subdesenvolvimento do país. Esse trabalho está direcionado para uma compreensão da inserção tropicalista na modernidade brasileira, tendo como eixo as canções do movimento no final dos anos 60. Ele desenvolve uma análise do tropicalismo através das canções de Caetano Veloso: faz uma exploração das imagens presentes na canção Alegria, alegria como uma nova fase na música brasileira, se inserindo nas novas técnicas de produção e reprodução da arte. O trabalho também desenvolve uma análise das canções tropicalistas de Gilberto Gil, Tom Zé e Mutantes. A visão descontínua e fragmentada do Brasil aparece através da paródia e da carnavalização. Inserida na tradição revolucionária dos anos 60, a Tropicália aceitava as manifestações que atuavam no campo do costume, do comportamento, dos valores etc. Sintonizada com os acontecimentos internacionais, ela incorporava as atitudes anárquicas da contracultura. De forma sincrética, incorporava o happening das artes plásticas, o teatro anárquico e violento de José Celso Martinez, a inventividade musical de João Gilberto, a irreverência da jovem guarda, a plasticidade visual e sonora da poesia concreta, a atitude iconoclasta de Oswald de Andrade, a linguagem moderna do cinema novo. Na onda da contracultura, defendia a liberação sexual, anarquizava o comportamento, debochava dos valores consagrados, satirizava a tradicional família brasileira. O Brasil, visto dessa forma, aparecia como uma tragicomédia. E, através desse sincretismo, o movimento tropicalista procurava superar o subdesenvolvimento nacional, através da crítica social e da integração. É o que esse trabalho procura mostrar através das canções tropicalistas. |
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Texto completo não disponível |
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ORIENTADOR |
Pedro Célio Alves Borges |
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ALUNO |
MAYRA REGINA SARAIVA ABREU |
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DATA |
08/03/2002 |
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TÍTULO |
“CIDADANIA, MOVIMENTO FEMINISTA E FEMINISMO PRAGMÁTICO EM GOIÁS” |
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RESUMO |
A presente dissertação trata da formação de noções de direito e justiça a partir da construção de identidades feministas. Especificamente, da identidade feminista pragmática. A análise toma como referencial teórico-metodológico as condutas coletivas culturalmente orientadas, ou seja, os movimentos sociais e seus princípios: a identidade, a oposição e o projeto. A partir dessa perspectiva, toma de empréstimo os conceitos e as contribuições de Alain Touraine e Manuel Castells para a análise da construção de identidade e do movimento feminista. Ao mesmo tempo, busca identificar e classificar as organizações e os discursos do movimento feminista em Goiás na década de 1980, enfatizando a ações do Centro de Valorização da Mulher (Cevam), entidade prioritariamente vinculada à luta em defesa do direito da mulher vítima da violência masculina em Goiás e que presta atendimento à população alvo desse estudo, as feministas pragmáticas. Com base em Manuel Castells, traça uma tipologia das ações feministas em Goiás até chegar à ação das feministas pragmáticas, mulheres vítimas da violência de seus ex-cônjuges ou pares amorosos que, embora não se reconhecendo feministas, se revelam capazes de desgastar e desmistificar as instituições e o discurso patriarcal. |
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ORIENTADOR |
Francisco Chagas Evangelista Rabelo |
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ALUNO |
VALDIR MARTINS PEREIRA |
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DATA |
22/01/2002 |
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TÍTULO |
“A HERANÇA RURAL NO IMAGINÁRIO DOS JOVENS DE CLASSE MÉDIA NA CIDADE DE GOIÂNIA” |
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RESUMO |
A pesquisa busca estabelecer a conexão entre o imaginário rural e os jovens de classe média que adotam o country. Estabelece uma síntese dialética entre uma identidade cultural construída a partir do imaginário rural e a ação da indústria cultura como um dos traços da modernidade entre os jovens da cidade de Goiânia. |
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Texto completo não disponível |
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ORIENTADOR |
Genilda D’arc Bernardes |
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ALUNO |
SANDRO DUTRA E SILVA |
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DATA |
19/04/2002 |
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TÍTULO |
“NO OESTE A TERRA E O CÉU: A CONSTRUÇÃO SIMBÓLICA DA COLÔNIA AGRÍCOLA NACIONAL DE GOIÁS” |
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RESUMO |
O processo de urbanização e modernização do estado de Goiás teve um grande impulso a partir de 1930. Vários elementos podem ser apontados como motivadores desse processo, como por exemplo, a mudança da capital e a construção de Goiânia em 1933, a chegada da ferrovia em Anápolis em 1935 e a instalação da Colônia Agrícola Nacional de Goiás (CANG) a partir de 1942. Esses eventos são apontados como marcos históricos no cenário regional. Esses fatos históricos são muitas vezes analisados do ponto de vista da ocupação demográfica e da ampliação da economia de mercado nessa região, até então distanciada do cenário nacional. Os fatos históricos apontados anteriormente foram fenômenos que tiveram um impacto decisivo na mudança regional. Eles tiveram uma relação entre si, no momento em que estavam inseridos num mesmo contexto histórico, que corresponde ao período compreendido como "Era Vargas" (1930-1945), e que coincide como a administração de Pedro Ludovico Teixeira no Estado de Goiás. A análise da CANG, nesse sentido, não pode desprezar essa realidade. Todavia, uma abordagem da instalação de uma Colônia Agrícola no território goiano traz consigo outras implicações, que não apenas a sua influência num contexto macro-regional. Compreender um evento como a instalação da CANG, implica, também, compreender as suas peculiaridades. Importa, não apenas compreender sua causalidade e mas também a sua história enquanto espaço distinto e singular. Nesse sentido as questões abordadas neste trabalho são resultantes de uma preocupação que instigava a compreensão dessa peculiaridade histórica. O projeto de criação de colônias agrícolas foi desenvolvido e implementado durante o Estado Novo (1937-1945), intencionando ocupar áreas de fronteira e inseri-las num processo produtivo de característica capitalista, visando a criação de um mercado interno de produção e consumo. A CANG surge nesse contexto, obedecendo as regras desse planejamento colonizatório. Todavia, a analise da implantação de uma colônia federal no território goiano não pode ser limitada a compreensão da ocupação da fronteira. Outros caminhos são observados nessa abordagem. Nesse sentido, o objetivo principal desse trabalho é fazer uma análise da CANG a partir dos elementos simbólicos que estiveram presentes na sua construção como espaço social. Existe uma explicação da ocupação pela ótica da fronteira, mas essa explicação não responde a construção da distinção histórica da CANG. Outros elementos podem responder a essa tentativa. |
2003
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ORIENTADOR |
Pedro Célio Alves Borges |
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ALUNO |
ADAILTON LOPES TORRES DA SILVA |
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DATA |
09/05/2003 |
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TÍTULO |
“ESTADO, PLANEJAMENTO E GESTÃO PÚBLICA EM GOIÁS: OS GOVERNOS MAURO BORGES E MARCONI PERILLO” |
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RESUMO |
A presente dissertação investiga o planejamento econômico e social em Goiás, em dois momentos históricos distintos: o Governo Mauro Borges, no início da década de sessenta, e o Governo Marconi Perillo, no final dos anos noventa. Procura-se compreender a especificidade dos mecanismos de intervenção estatal, bem como apreender as mudanças sociais, ideológicas e institucionais que circundam os dois planos de governo, comparando o discurso dominante, o modelo e os objetivos estratégicos adotados em cada um. A análise toma como referencial teórico-metodológico modelos de interpretação que enfatizam a combinação de continuidade e mudança de padrões administrativos definidos nas relações entre Estado e Sociedade. Três argumentos são proeminentes na caracterização do Estado e da formação da burocracia aqui desenvolvida: o enclausuramento burocrático, de Eli Diniz; a persistência da gramática clientelista em meio às tendências de modernização racional-burocrática, de Edson Nunes; e as disjunções entre modernização e democratização do Estado brasileiro, de Marco Aurélio Nogueira. O primeiro capítulo é dedicado à reflexão de abordagens teóricas do modelo de Estado, formação da burocracia e do planejamento. No segundo e terceiro, respectivamente, faz-se uma análise dos planos de governo regional de Mauro Borges e Marconi Perillo. A comparação dos dois planos é feita no quarto capítulo, através dos seguintes aspectos: condicionantes sociais e ideológicos, especificidade do planejamento, prioridades setoriais e articulação com a sociedade civil.. |
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ORIENTADOR |
Dalva Maria Borges de Lima Dias de Souza |
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ALUNO |
CLEUDES MARIA TAVARES ROSA |
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DATA |
29/08/2003 |
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TÍTULO |
“RONDA: O DISCURSO POLÍTICO SOBRE A CRIMINALIDADE URBANA VIOLENTA NO CONTEXTO DE UMA SOCIEDADE AUTORITÁRIA” |
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RESUMO |
Neste trabalho procuramos compreender como os candidatos aos cargos do Poder Executivo, nas instâncias federal e estadual e os candidatos ao Senado, nas eleições de 2002, nos estados de Goiás e de São Paulo, manifestaram-se sobre o crescimento da criminalidade urbana violenta. Partimos da constatação, feita em diversos estudos, de que as elites brasileiras elaboraram uma construção ideológica sobre o povo no Brasil como um povo pacífico e dócil. Nosso propósito foi o de verificar de que forma essas representações sobre o povo brasileiro mudaram com o aumento da violência urbana dos anos recentes. Para alcançar êxito em relação ao trabalho proposto, efetuamos uma análise sobre o processo de construção da sociedade brasileira em seu aspecto político. Nesse sentido percebemos o predomínio da violência nas relações sociais, quer a violência simbólica, marcada pelas relações de reciprocidade entre atores desiguais, quer o uso de atos violentos nas resoluções de conflitos nas relações face a face. Ou ainda, o uso de recursos violentos nas relações macro que definiram o dissenso nessa sociedade. Em assim sendo, foi-nos possível perceber um autoritarismo enraizado nessa sociedade. Com o exacerbamento da criminalidade violenta, os grandes centros urbanos brasileiros apresentam-se como locais de tensão e conflitos. Nesse novo contexto, a ideologia do povo pacífico e dócil é colocada em xeque e a violência urbana gera e amplia uma cultura de segregação, seja espacial com o crescimento de condomínios fortificados, seja pela ampliação de uso da segurança privada e o caráter dual da cidadania no Brasil. Objetivamos compreender o conteúdo do discurso político dos candidatos aos cargos, já citados, a respeito da criminalidade urbana violenta no Brasil e sua relação com o autoritarismo enraizado na sociedade brasileira. E nesse sentido, saber como são formuladas as propostas para a segurança pública. |
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ORIENTADOR |
Maria Cristina Teixeira Machado |
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ALUNO |
CRISTIANE ROQUE DE ALMEIDA |
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DATA |
26/09/2003 |
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TÍTULO |
“HISTÓRIA E SOCIEDADE EM BERNARDO ÉLIS: UMA ABORDAGEM SOCIOLÓGICA DE O TRONCO” |
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RESUMO |
Uma leitura sociológica da literatura encontra, em Bernardo Élis, um significativo documento de análise. Ao propor uma análise das interconexões entre literatura, história e sociedade, utilizamos a literatura como um importante caminho para a construção do conhecimento dos fenômenos sócio-culturais. Bastante realista, O tronco revela mazelas e tragédias de uma sociedade marcada pela desigualdade e pela manipulação do poder. De maneira reivindicatória, essa obra agita ante nossos olhos a realidade “analfabeta” do Goiás sertanejo e esmiúça as condições de “subvivência” humana, como num apelo do homem do sertão ermo, esquecido dos governos e à mercê do poder e da dominação legitimada de seus senhores. Imbuídos dessas questões, decidimos abordar O tronco tendo como principal objetivo demonstrar a importância da literatura como forma de reconstrução do mundo social e, sobretudo, aplicar esse conhecimento à realidade regional, de forma a contribuir para o entendimento de alguns aspectos da sociedade goiana e da região em que está inserida. Numa proposta que se volta para a compreensão da sociedade goiana, a partir do foco dado à antiga vila do Duro e adjacências, hoje município de Dianópolis-TO, destacando aí a dinâmica das relações de poder, dominação, opressão, além de outros embates vividos pelas personagens da narrativa que dá vida às interconexões entre a obra e o contexto histórico-social que lhe deu origem, resgatamos os significados inerentes ao texto ou pretendidos pelo autor, no intuito de perceber, através da relação texto-contexto, a que aspectos culturais e históricos de Goiás remetem a obra. |
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ORIENTADOR |
Fausto Miziara |
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ALUNO |
HÉLIO AUGUSTO DE REZENDE FILHO |
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DATA |
20/08/2003 |
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TÍTULO |
“SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL DA SUINOCULTURA” |
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RESUMO |
Este trabalho parte do pressuposto, da suinocultura ser extremamente impactante do ponto de vista ambiental, em função da alta demanda de água exigida na atividade. Esta questão justifica o fato da legislação prever a cobrança de água, o que tende a promover mudanças, em toda cadeia de produção de suínos, cuja tendência é de agregar este custo da água no produto. Porém, tal ação estatal tende a priorizar o produto agrícola no mercado externo, retirando deste o ônus ambiental que limita sua competitividade. Diferentemente, há uma propensão do mercado interno vir a absorver este custo de produção, desencadeando uma segmentação da carne suína no mercado interno que a caracterizará, ambientalmente, como de “alto fator hídrico agregador”, encarecendo-a para o consumo popular e promovendo uma exclusão nesta atividade. Nesse processo contínuo de modernização, o Estado é compreendido em sua estrutura capitalista, sob a ótica das contradições da teoria marxista, onde o mesmo tem limites na proporção do que o legitima. Há, portanto, uma tendência de ampliação dos órgãos governamentais que são revistos através dos valores representativos das instituições, as quais contrastam com o Estado neoliberal. |
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ORIENTADOR |
Dalva Maria Borges de Lima Dias de Souza |
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ALUNO |
JOSÉ MARIA E SILVA |
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DATA |
26/09/2003 |
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TÍTULO |
“ESCOLA SEM LIMITES: VIOLÊNCIA, INDISCIPLINA E AUTORIDADE DOCENTE” |
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RESUMO |
Reconhecendo que a violência e a indisciplina nas escolas comportam múltiplas causas (socioculturais, socioeconômicas, psicossociais), este trabalho busca analisar esses fenômenos em face da autoridade docente. Para tanto, foram realizadas entrevistas individuais, abertas, com professores de escolas públicas da Grande Goiânia. Procurou-se contemplar professores em início de carreira, com tempo intermediário de magistério e prestes a se aposentar, nas diferentes áreas do conhecimento. Este trabalho discute, teoricamente, os principais conceitos de violência simbólica de Michaud, optando-se pela adoção de um conceito de violência que leva em conta, sobretudo, a violência física. O conceito de indisciplina é discutido a partir da obra de Durkheim, juntamente com os trabalhos de Yves de la Taille. O trabalho de campo sugere que a eclosão da violência nas escolas, marcada pela impunidade, pode estar esgarçando os “limites” de que fala De la Taille, impedindo o exercício da autoridade por parte do professor, com o conseqüentemente prejuízo para o aprendizado dos alunos. |
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Texto completo não disponível |
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ORIENTADOR |
Maria Cristina Teixeira Machado |
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ALUNO |
LEILA DIAS PEREIRA DO AMARAL |
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DATA |
25/08/2003 |
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TÍTULO |
“MANARAIREMA SOFRE À NOITE: ENIGMA, RESISTÊNCIA E SEDUÇÃO EM ‘A HORA DOS RUMINANTES’ – UMA LEITURA SOCIOLÓGICA DE JOSÉ J. VEIGA” |
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RESUMO |
Este trabalho propõe-se a uma leitura sociológica da obra de José J. Veiga (1915-1999), focalizando a questão do estranhamento e da rejeição provocados pelo processo de modernização em Goiás, bem como a inserção de valores pautados na vida moderna em um contexto em que predominam relações sociais tradicionais. |
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ORIENTADOR |
Nei Clara de Lima |
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ALUNO |
MANOEL NAPOLEÃO ALVES DE OLIVEIRA |
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DATA |
24/07/2003 |
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TÍTULO |
“BOBOS E TIPOS DE RUA: TEMPO E MEMÓRIA DE CIDADES” |
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RESUMO |
Neste trabalho é discutida a presença os bobos ou tipos de rua na memória social, enfocando as narrativas encontradas em Jataí, no sudoeste de Goiás. Analisando fontes orais e escritas, as duas categorias são discutidas relacionando a primeira ao universo da oralidade e a segunda ao universo da escrita. A conclusão é que o aparecimento e a permanência dessas categorias na memória social só podem ser compreendidos se forem tomados os dois tipos de narrativas em conjunto, porque ambas expressam a reflexão que as comunidades em rápida transformação realizam, tornando estes indivíduos considerados singulares, excêntricos, pitorescos como topos de memória. Bobos e tipos de rua são, então, dois suportes para esta reflexão a partir do riso. |
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Texto completo não disponível |
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ORIENTADOR |
Francisco C.E. Rabelo |
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ALUNO |
MARIA ÂNGELA DE SOUZA KOZLOWSKI |
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DATA |
19/12/2003 |
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TÍTULO |
“CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE SOCIOCULTURAL EM ASSENTAMENTOS DE REFORMA AGRÁRIA” |
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RESUMO |
O presente trabalho de pesquisa busca retratar a realidade pesquisada com a maior objetividade possível. Trata-se do difícil relato, o mais fiel possível, de uma realidade dinâmica, que se supera sempre no desdobramento da luta. Cremos ter conseguido pesquisar as práticas pedagógicas formais e informais; os valores que dão sentido a elas e que caracterizam o modo de viver proposto pelo MST. |
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Texto completo não disponível |
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ORIENTADOR |
Francisco Chagas Evangelista Rabelo |
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ALUNO |
MARIA ISABEL DE MOURA ALMEIDA |
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DATA |
28/03/2003 |
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TÍTULO |
“O ANTICOMUNISMO NA IMPRENSA GOIANA: 1935-1964” |
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RESUMO |
Durante décadas, para grande parte do mundo ocidental, incluindo-se o Brasil, o comunismo foi representado como uma ameaça aos valores estabelecidos. A propaganda anticomunista no cinema, rádio, obras ficcionais e imprensa nunca deixou de se fazer ver e ouvir, veiculando um imaginário imposto pelo modelo político e econômico capitalista. A força do comunismo consubstanciada na ascensão dos bolcheviques ao poder na Rússia e no crescimento dos partidos e ideais comunistas pelo mundo, engendrou no decorrer do século XX o conflito opondo comunistas e anticomunistas. Este conflito tornou-se evidente no quadro da Guerra Fria e logrou funcionar com grande êxito por se achar acoplado ao desmedido anticomunismo dos Estados Unidos que empenharam o peso de seu poder e riqueza oferecendo suporte ideológico, político e material aos grupos dispostos a enfrentar o “perigo vermelho” A luta da direita em torno do “perigo” comunista ocorreu menos na arena política que nas páginas dos jornais. Dessa maneira, em vários lugares e em diferentes práticas sociais, foi-se construindo uma posição de “consenso” sobre o comunismo. O uso da palavra “comunismo” nos jornais, ao longo dos anos, para além de designar uma ideologia partidária, passou a determinar um sentido que girou hegemonicamente em torno do “inimigo”. No Brasil, graças, em grande medida, ao enfoque dado ao anticomunismo por parte da imprensa, o processo de condenação do comunismo impôs-se de forma viva e eloquente, criando-se as bases para o estabelecimento de uma sólida tradição anticomunista na sociedade brasileira. Em Goiás, a preocupação em frear o avanço do comunismo não ignorou a contribuição expressiva que a imprensa poderia dar à construção do ideário anticomunista. Assim, de 1935 a 1964 o discurso jornalístico mobiliza o medo do comunismo e traça linhas divisórias entre normalidade e anormalidade, bem e mal. |
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ORIENTADOR |
Genilda D’Arc Bernardes |
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ALUNO |
ROSANA FERNANDES DA SILVA |
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DATA |
31/03/2003 |
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TÍTULO |
“CONDOMÍNIOS HORIZONTAIS FECHADOS EM GOIÂNIA, UM CASO: PRIVÊ ATLÂNTICO” |
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RESUMO |
Neste trabalho estudamos a dinâmica urbana e a expansão da cidade através do surgimento dos condomínios horizontais fechados em Goiânia discutindo como esses espaços fechados têm propiciado uma nova cultura na forma de morar dos goianienses. Nesse sentido, esta Dissertação tem como objetivo maior refletir sobre a emergência dessa nova forma de moradia, tendo como base a análise do primeiro condomínio horizontal em Goiânia, o Privê Atlântico, construído no ano de 1978 na Região Sudoeste da cidade. Nesse espaço, buscamos compreender a vivência cotidiana de seus moradores, bem como as formas de sociabilidade gestadas em seu interior. O estudo teve como premissas as reflexões de Bourdieu (1974; 1989; 1994; 1996; 2001) acerca de “estilo de vida” e gosto de grupos em particular que procuram ocupar espaços específicos para moradia. Para compreender os processos de sociabilidade, utilizamos o conceito de “sociação” discutido por Simmel (1983). Para o autor, a “sociação”, forma pura da sociabilidade, essa entendida como formas de convivência com os outros, baseadas num interesse em específico, ocorre de forma mais consistente quando realizada entre os iguais. O trabalho de campo foi desenvolvido no Condomínio pesquisado através da aplicação de 45 questionários padronizados e 07 entrevistas com membros da SOMOPA (Sociedade dos Moradores do Privê Atlântico), moradores adultos, jovens e/ou adolescentes a fim de apreender as diferentes visões de como se dá o cotidiano naquele espaço. Desse modo, o “caso” particular do Privê Atlântico está explicitado e faz parte de uma transformação maior que os habitantes de Goiânia vem experimentando na forma de morar, a partir da instalação de inúmeros complexos residenciais chamados de condomínios fechados. Parcela significativa da população goianiense têm optado por essa tipologia residencial. Essa opção de moradia fechada tem imprimido transformações significativas na paisagem e no imaginário popular, evidenciando o “muro” como elemento emblemático desse novo processo de enclausuramento e auto-segregação. |
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ORIENTADOR |
Jordão Horta Nunes |
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ALUNO |
RUBENS DE FREITAS BENEVIDES |
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DATA |
29/07/2003 |
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TÍTULO |
“POLÍTICA SOCIAL E PRÁTICA SINDICAL NO CAMPO DA EDUCAÇÃO: FNDEP E SINTEGO” |
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RESUMO |
Este trabalho procura compreender a atuação do Fórum Nacional em Defesa da Escola Pública e a prática sindical dos professores da rede pública estadual de Goiás, por meio de sua entidade representativa, o Sintego, durante a década de 90. Ambos os movimentos têm como princípio a qualidade da educação para a cidadania; as mobilizações realizadas no período adotam a defesa da escola pública unitária e para todos como principal objetivo. Tanto a prática sindical do Sintego como a atuação do Fórum ocorrem no contexto de uma sociedade extremamente autoritária, desigual e excludente, que se acirra pela consolidação no Brasil de elementos pós-modernos, como a reestruturação produtiva e o neoliberalismo, agravando ainda mais as contradições existentes no país. O referencial adotado para este estudo foi a teoria crítica da escola de Frankfurt, pois entende-se que este referencial oferece categorias de análise privilegiadas para a compreensão da sociedade contemporânea. |
2004
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ORIENTADOR |
Francisco Chagas Evangelista Rabêlo |
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ALUNO |
DILZE DO NASCIMENTO PERCÍLIO |
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DATA |
14/04/2004 |
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TÍTULO |
“REPRESENTAÇÃO, SIGNIFICAÇÃO E AÇÃO COLETIVA – O ROCK NA "CENA" INDEPENDENTE DE GOIÂNIA” |
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RESUMO |
A rock na “cena” independente de Goiânia chama a atenção por caracterizar-se como um movimento social que orienta a ação de grupos – “fãs”, artistas e produtores. Pode-se falar aqui de uma “cena” que é goianiense, brasileira, mundial, globalizada e, principalmente, alternativa. Em termos teórico-metodológicos, as discussões deste trabalho se organizarão a partir da tentativa de caracterizar o Rock como representação coletiva, a partir da noção de sistemas de classificação. A música é retomada como prática cultural, e discutida como um sistema cultural de classificação, representação e consumo significado. E desta forma, o consumo de um produto cultural em suas várias facetas, fornece informações sobre as ações dos membros desse e nesse movimento social, o que acabou por imputar às discussões o tracejar de um caminho. Neste caminho muitos autores foram convidados para o passeio, mas dois deles assumiram a “liderança” e funcionaram como guias – Durkheim e Bourdieu. Nas paradas sugeridas por um ou outro teórico, cuja orientação leva em conta o objeto científico, as noções de campo e habitus nos ajudam a operar com os sistemas de classificação e as representações coletivas durkheimianas. As teorizações sobre a ação ajudam a equacionar os tradicionais abismos explicativos entre estrutura e agência, apoiadas numa discussão de fundo sobre a música e o rock, tanto em termos sociais quanto estéticos. Esse trabalho de pesquisa traz como diferencial a possibilidade de se pensar as relações de dominação dentro do campo cultural a partir de novas perspectivas, no sentido de entender, especificamente neste campo, o que as caracteriza como tal. Um viés analítico realmente cultural não pode atrelar a dominação a questões homólogas às dos demais campos, tem que defini-las em termos de domínio de códigos simbólicos. E desta forma, ratifica-se a importância do público, os “fãs”, no processo de construção e consolidação da “cena” independente de Goiânia, grupos que parecem “nadar contra a corrente”, pois apesar de estarmos num Estado com tradições rurais fortes, do indie-rock goianiense não ter espaço na mídia e apoiar-se numa industria cultural ainda incipiente, esta capital aparece para o Brasil como a capital do rock independente, a “Seatle brasileira”, com bandas e eventos premiados nacional e internacionalmente. |
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Texto completo não disponível |
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ORIENTADOR |
Joana Aparecida Fernandes Silva |
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ALUNO |
LUCIMAR ANTÔNIA BORGES |
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DATA |
15/09/2004 |
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TÍTULO |
“RELIGIÃO E VOCAÇÃO PARA O COMÉRCIO: ELEMENTOS PARA CONSTITUIÇÃO DA IDENTIDADE DE IMIGRANTES MUÇULMANOS EM GOIÁS” |
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RESUMO |
Analisa-se, neste trabalho, a inserção e integração dos imigrantes muçulmanos, a partir dos recortes: religião e vocação para o comércio, através de um processo social de construção identitária negociada no contexto social goiano. Este trabalho é uma etnografia desenvolvida a partir da análise da coleta de depoimentos e observação participante na vida dos imigrantes muçulmanos em Goiás, bem como de fontes bibliográficas. Este trabalho focaliza os processos de recriação de tradições e as negociações sociais que agiram no sentido de configurar um grupo étnico. Através das investigações de campo e as bases teóricas utilizadas foi possível verificar que, o processo de inserção e integração dos imigrantes muçulmanos em Goiás se deu pela afirmação e persistência de certos aspectos referentes, ao que se chamou esfera privada, como valores, princípios diretamente ligados às relações familiares, constituindo-se em fronteiras interétnicas delimitativas da identidade. Outros aspectos referentes à esfera pública, como aqueles relacionados à vida comercial e sua relação com a vida econômica e social goianos, a prática das orações diárias, preceito da religião islâmica, foram os mais modificados e, portanto, negociados na constituição da identidade dos imigrantes muçulmanos em Goiás. Assim, esse estudo revelou o universo de situações sociais e negociações, que configuram uma identidade étnica, iniciada com a imigração, preponderantemente, a partir da década de 50, para Goiás. O estudo aborda os mecanismos e procesos sociais que propiciaram a afirmação identitária dos imigrantes muçulmanos, entre eles: o projeto desenvolvimentista Marcha para o Oeste, que contribuiu para a ascensão deles, primeiro como mascate e depois comerciantes na sociedade goiana. |
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ORIENTADOR |
Dalva Maria Borges de Lima Dias de Souza |
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ALUNO |
MICHELE CUNHA FRANCO CONDE |
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DATA |
27/08/2004 |
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TÍTULO |
“O MOVIMENTO HOMOSSEXUAL BRASILEIRO, SUA TRAJETÓRIA E SEU PAPEL NA AMPLIAÇÃO DO EXERCÍCIO DA CIDADANIA” |
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RESUMO |
Esta dissertação de mestrado é uma pesquisa sobre o movimento homossexual brasileiro no período compreendido entre 1978 e 2004. Seu escopo central é o de avaliar em que medida as ações do movimento homossexual brasileiro interferiram na ampliação do exercício da cidadania. Neste estudo, foram analisados as demandas e as estratégias do movimento em momentos distintos, seus dilemas, suas articulações e seus opositores. A investigação tem o intuito de possibilitar a avaliação dos efeitos provocados pela atuação do movimento homossexual nos poderes constituídos do Estado, os quais se traduzem em políticas públicas, em reformulação da legislação e em julgamentos favoráveis aos anseios de homossexuais. Com esse intento, procedeu-se a uma reconstrução histórica da trajetória do movimento homossexual brasileiro, identificando seus atores e suas respectivas identidades e demandas. O movimento foi analisado com base no paradigma europeu conhecido como novos movimentos sociais. O estudo investigou ainda medidas adotadas pelos poderes públicos, mediante a análise de políticas efetivamente instituídas, ou apenas anunciadas pelo executivo nacional, além de propostas de legislação e de leis promulgadas pelo legislativo federal e de resultados de julgamentos prolatados por tribunais de justiça. Enfatizou-se a esfera federal, mas foram também coligidos alguns exemplares de ações, de leis e de jultamentos praticados em outras esferas. A equação e os argumentos dos que se opõem aos anseios dos atores do movimento homossexual foram analisados sobretudo com base em discursos proferidos por deputados federais que obstruem a aprovação de propostas legislativas que têm o propósito de ampliar o exercício da cidadania de homossexuais. |
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ORIENTADOR |
Denise Paiva Ferreira |
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ALUNO |
PAULO ROBERTO MIRANDA |
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DATA |
31/03/2004 |
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TÍTULO |
“A METAMORFOSE PETISTA: UM ESTUDO SOBRE O PT EM GOIÁS” |
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RESUMO |
No Brasil, existem grandes disparidades econômicas e sociais entre os estados, conforme inúmeros autores essas diferenças repercutem nos partidos políticos. Nesse sentido, é de significativa importância o estudo dos partidos políticos no âmbito regional. Esse trabalho tem como objetivo geral realizar uma análise do surgimento e estruturação do PT em Goiás, tendo como objetivos específicos analisar a composição social de suas lideranças, bem como verificar as mudanças ocorridas no partido durante o período de 1980-2002. O estudo também procura estabelecer uma relação entre essas mudanças e a dinâmica interna do partido. Para apreendermos todo esse processo utilizamos a análise documental e entrevistas semi-estruturadas. O PT goiano para se estruturar no estado procurou se estabelecer primeiramente no campo, pois foi nessa região que o PT encontrou os movimentos que possibilitaram sua estruturação. Além do desafio de ter de conquistar uma base social, o partido em Goiás, teve de enfrentar grandes dificuldades impostas pela própria conjuntura regional. Em Goiás, o PT é um partido liderado pelas classes médias assalariadas, cujas principais categorias são os profissionais liberais e os professores. Com relação às mudanças, estas ocorreram por opções de lideranças do PT que formaram o chamado Campo Majoritário, isto é, o grupo que detém o controle da organização. |
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ORIENTADOR |
Maria Cristina Teixeira Machado |
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ALUNO |
PLÁBIO MARCOS MARTINS DESIDÉRIO |
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DATA |
08/07/2004 |
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TÍTULO |
“TELENOVELA E COMPORTAMENTO SOCIAL: A QUESTÃO DAS DROGAS EM "O CLONE"" |
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RESUMO |
A importância da telenovela no Brasil suscita vários estudos para compreender como esse gênero dramatúrgico, conseguiu seu espaço na sociedade brasileira. O trabalho procura analisar a telenovela O Clone, mais precisamente os significados sociais que a autora, Glória Perez, remete quando aborda a problemática das drogas. Esses significados que constituem a própria configuração de O Clone permite uma exploração sobre as implicações sociais da dependência química, ressaltando principalmente através dos personagens envolvidos com drogas, a relação entre a família e a dependência, a exclusão social e drogas e a questão do tráfico. O Clone suscitou várias discussões sobre um grave problema social que aflige o indivíduo e a sociedade, a dependência química. A pesquisa empírica concentrou-se na visualização de toda novela, identificando e registrando os significados remetidos pela autora. O estudo teve como premissa a perspectiva de Karl Mannheim (1974) e Antonio Candido (2000) que apresentam a compreensão de um produto da cultura e o artista no contexto social, bem como os significados sociais presentes na construção de um produto cultural. Outros autores abordados auxiliam na compreensão da própria telenovela como produto da indústria cultural e a análise dos significados sociais mostrados pela autora na abordagem da temática das drogas. |
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ORIENTADOR |
Custódia Selma Sena do Amaral |
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ALUNO |
ROGÉRIO ARAÚJO DA SILVA |
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DATA |
19/11/2004 |
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TÍTULO |
"MULHERES DA VIDA? UM ESTUDO SOBRE A PROSTITUIÇÃO FEMININA” |
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RESUMO |
Essa é uma pesquisa pioneira sobre prostituição adulta na cidade de Goiânia, especialmente sobre a prostituição feminina do tipo trottoir. Por essa razão, para contextualizar meu objeto, achei por bem apresentar um mapeamento geral da prostituição, incluindo a territorialização e a dinâmica do ofício da prostituição entre michês e travestis. A partir de dados obtidos na pesquisa empírica, esse estudo discute aspectos da prática da prostituição, relações entre as profissionais do sexo, clientes, policiais e comerciantes, formas de classificação elaboradas pelas profissionais do sexo para orientação de seu cotidiano e técnicas corporais exigidas pelo ofício. Do ponto de vista teórico, minha reflexão pretende contribuir para a desnaturalização do conceito de identidade numa perspectiva que a entende como processual, fluida e relacional. |
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ORIENTADOR |
Genilda D´Arc Bernardes |
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ALUNO |
VALÉRIA MÁRCIA QUEIROZ |
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DATA |
21/12/2004 |
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TÍTULO |
“EXCLUSÃO SOCIAL NA MICRO-REGIÃO DO CHAMADO MÉDIO ARAGUAIA: POPULAÇÕES ITINERANTES NO MEIO URBANO” |
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RESUMO |
O presente trabalho, denominado A exclusão social na Micro-Região do chamado Médio Araguaia: população itinerante no meio urbano, busca compreender o processo de exclusão social que culminou no surgimento de moradores no município de Barra do Garças, Mato Grosso, mais precisamente, a partir da década de 1990. Os objetivos que nortearam este estudo foram os de evidenciar os fatores sociopolíticos e econômicos, responsáveis pelo crescente aumento da população de rua no citado município; saber se essa população faz parte de uma onda migratória que se desloca para as regiões de fronteira; e ainda, identificar as políticas públicas implementadas no município pelo poder locar para amenizar esse problema social. A fundamentação teórica do trabalho baseou-se no pensamento de estudiosos que discutem a questão da exclusão social, como Elimar Pinheiro Nascimento, José de Souza Martins, Macel Dursztyn, Pedro Demo, entre outros. A utilização do Interacionismo Simbólico como recurso metodológico possibilitou compreender a relação estabelecida entre os moradores de rua e a população local, bem como as relações desenvolvidas entre eles. As técnicas utilizadas para observação e levantamento de informações foram: observação, entrevista, memória, fotografia, as quais permitiram uma maior aproximação com o universo pesquisado. O desenvolvimento deste trabalho possibilitou a compreensão do problema da exclusão social na região e acredita-se que as reflexões desenvolvidas poderão contribuir para o desenvolvimento e implementação de políticas públicas voltadas para essa problemática, bem como para o debate acadêmico sobre o tema. |
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Texto completo não disponível |
2005
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ORIENTADOR |
Genilda D´Arc Bernardes |
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ALUNO |
ADEMAR AZEVEDO SOARES JÚNIOR |
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DATA |
19/09/2005 |
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TÍTULO |
“CONDOMÍNIOS HORIZONTAIS FECHADOS E A CONFIGURAÇÃO DE UM NOVO ESPAÇO METROPOLITANO DE GOIÂNIA" |
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RESUMO |
O presente trabalho buscou evidenciar os impactos que os chamados Condomínios Horizontais Fechados têm provado na Região Metropolitana de Goiânia. Esta nova tipologia habitacional se mostra como marca evidente de um novo padrão de segregação sócio-espacial urbana, enquanto processo social crescente de migração de parcelas significativas da população para bairros fechados, cercados por muros e sistemas de segurança sofisticados. Nosso objetivo foi o de dimensionar os impactos que a consolidação dos espaços exclusivos dos condomínios fechados tem causado ao desenho urbano da grande Goiânia, em suas dimensões física e social. O estudo foi desenvolvido, tendo como suporte teórico as reflexões de Gottdiener (1997) em sua teoria da produção social do espaço, as noções de estrutura urbana e reestruturação de Villaça (2001) e os conceitos desenvolvidos por Bourdieu (2001/1996/1989), principalmente os de espaço físico e social, campo, habitus, gosto e estilo de vida. Os condomínios fechados têm se configurado como eixos de expansão, contribuindo para o processo de desconcentração e polinucleação da Região Metropolitana de Goiânia. Não só seu espaço tem se modificado, mas também sua vida urbana, já que estes espaços têm representado a emergência de um novo estilo de vida, relacionado a novos comportamentos de como viver e habitar a cidade. A vida urbana da grande Goiânia se apresenta mais complexa, reflexo de modificações ocorridas em seu espaço nas duas últimas décadas. O setor da habitação sempre exerceu importante papel na indução do adensamento e da expansão urbana desta área, processo este que vem apresentando novas dinâmicas a partir da implantação dos Condomínios Horizontais Fechados, contribuindo para a configuração de um novo espaço intrametropolitano de Goiânia. |
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ORIENTADOR |
Jordão Horta Nunes |
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ALUNO |
ADEMAR DUARTE FRAGA |
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DATA |
30/04/2005 |
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TÍTULO |
“'GOIÁS, PATRIMôNIO DA HUMANIDADE: APROVEITAMENTO SOCIALMENTE COMPARTILHADO OU EXCLUSÃO SOCIAL?” |
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RESUMO |
A presente dissertação de mestrado procura fazer uma reflexão sobre o problema da exclusão simbólica relacionando a inserção da cidade de Goiás no campo do patrimônio, um processo que se iniciou na década de 1950, ganhando maior dinamismo na década de 1960 e culmina com a conquista do título de Patrimônio Mundial, no ano de 2001. A distinção da cidade de Goiás como uma das referências da constituição da identidade e do sentido de nação brasileira, reconhecida na sua condição de cidade histórica, pelas características de urbanismo colonial, e mais ainda, por seu significado de Patrimônio da Humanidade, não contempla a todos os seus moradores: há um forte sentimento de exclusão de parte da coletividade. As expectativas de melhores dias, de superação do “atraso” e da “decadência” que estigmatizam, não se concretizam; há uma profunda desigualdade na distribuição do capital simbólico. Neste estudo, procuro me apoiar nas construções teóricas de Bourdieu, lançando mão da idéia de capital social para fazer uma aproximação com a noção de patrimônio histórico como um bem coletivo. Conforme essa formulação teórica, todo tipo de capital, seja econômico, cultural ou social, tende, em graus diferentes, a funcionar como capital simbólico. À sua distribuição desigual vinculo, nessa reflexão, a ação dos agentes sociais que, no campo do patrimônio, ocupam posições no seu pólo dominante, particularmente os que assumem historicamente a identidade de vilaboense e guardam suas tradições, encontrando, nas práticas de preservação do patrimônio histórico, os meios de conservar seus princípios e formas exercício de poder. |
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Texto completo não disponível |
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ORIENTADOR |
Pedro Célio Alves Borges |
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ALUNO |
ADJANE RODRIGUES DE SOUZA |
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DATA |
23/09/2005 |
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TÍTULO |
“MULHER, PODER E POLÍTICA: REPRESENTAÇÃO POLÍTICA E LEI DE COTAS NAS ELEIÇÕES DE GOIÁS" |
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RESUMO |
Este trabalho aborda a representação feminina na política em Goiás, no período de 1992 a 2002, sob a perspectiva da participação das mulheres no campo político a partir da criação da Lei de cotas, instituída no processo eleitoral brasileiro em 1995. O fundamento da Lei esteve em, explicitamente, diminuir as desigualdades de gênero e aumentar a presença feminina nas disputas eleitorais. A análise apóia-se na noção de “identidade” de Manuel Castells e de “representação política” e “dominação masculina” de Pierre Bourdieu. Na busca de compreender as relações entre mulher, poder e política e revelar a importância de se discutir as transformações ocorridas na representação feminina em Goiás estruturamos o trabalho em três capítulos, que discutem os limites estruturais à representação feminina, a natureza contextual da política de cotas e, com base empírica, caracteriza as mudanças no cenário político regional. Por fim, este trabalho identifica os papéis desempenhados pelas representantes femininas na política goiana e ressalta a forte presença das primeiras damas nos cargos de representação feminina. |
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Texto completo não disponível |
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ORIENTADOR |
Francisco C.E. Rabelo |
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ALUNO |
ADRIELLE BEZE PEIXOTO |
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DATA |
11/03/2005 |
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TÍTULO |
“CIÊNCIA E TECNOLOGIA E AS ALTERAÇÕES NAS FORMAS DE SOCIABILIDADE EM GOIÁS: UM ESTUDO SOBRE O SOFTWARE MSN MESSENGER” |
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RESUMO |
A pesquisa em questão refere-se ao estudo das alterações consequentes dos fenômenos relacionados à área de ciência e tecnologia sobre as formas de sociabilidade. Com a intenção de alcançarmos nosso objetivo, propusemo-nos à análise do uso do software de comunicação instantânea MSN Messenger, em sua aplicação à área administrativa e junto a um grupo de comunicação interpessoal. Para este estudo lançamos mão de teorias que realçam aspectos da interação com rosto/sem rosto, e a importância da forma quanto da percepção dos grupos em análise. Procuramos construir o histórico do desenvolvimento da ciência e tecnologia em Goiás e o esforço desse estado para combater a exclusão digital. Verificamos, entretanto, a existência de parcelas da sociedade que se encontram altamente qualificadas para seu uso, promovendo a inserção das tecnologias de informação no cotidiano social. Essa constatação permitiu-nos conhecer os aspectos internos de cada grupo, bem como as características particulares de cada um. A avaliação das teorias junto aos grupos estudados ocorreu por meio da análise de entrevistas e diálogos pertinentes a um e outro grupo, o que nos forneceu a estrutura e aplicativos dos grupos, e ainda a influência do software MSN Messenger sobre as formas de sociabilidade de seus integrantes. |
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Texto completo não disponível |
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ORIENTADOR |
Francisco C.E. Rabelo |
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ALUNO |
ALÍRIO MENDES PEREIRA |
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DATA |
09/03/2005 |
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TÍTULO |
“CULTURAS DE TRABALHO E AÇÃO COLETIVA: REFLEXÕES SOBRE A EXPERIÊNCIA HETERONÔMICA DA SOCIEDADE BRASILEIRA” |
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RESUMO |
O estudo procura demonstrar como determinadas categorias de análise expressam determinadas representações sociais, tão difundidas e reproduzidas no contexto da sociedade brasileira como se fossem únicas, imutáveis e, sobretudo, negativas. A intenção é demonstrar que, apesar de expressarem faces dessa realidade sociocultural, são insuficientes, pois existem outros ângulos e nuanças que podem reforçá-las ou negá-las. Por meio de uma relação conceitual e analítica entre culturas de trabalho e ação coletiva, objetivo traçar coordenadas e caminhos diferentes para se pensar a classe trabalhadora no Brasil. Na verdade, pretendo, por um lado, demonstrar como se deu a construção de determinadas representações sistemáticas e substantivas da classe trabalhadora no Brasil e, de uma certa forma, da sociedade brasileira e suas implicações como perspectiva de análise e compreensão dela(s) e, por outro, expressar uma perspectiva diferente e não nonolítica de análise e compreensão da realidade social. |
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Texto completo não disponível |
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ORIENTADOR |
Joana Aparecida Fernandes Silva |
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ALUNO |
ANDREY APARECIDO CAETANO LINHARES |
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DATA |
30/08/2005 |
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TÍTULO |
“A PRODUÇÃO E A REPRODUÇÃO DA IDENTIDADE CULTURAL CAIPIRA EM MOSSÂMEDES - GO" |
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RESUMO |
O presente trabalho é um estudo da cultura e identidade caipira no município de Mossâmedes (estado de Goiás). Partindo de uma persepectiva de análise histórico-processual e valendo-se do conceito de evento, este trabalho procura mostrar, ao contrário de outras análises, que as transformações sócio-culturais vivenciadas pelo caipira, devido à expansão da economia de mercado para o campo, não implicam no despojamento de sua identidade cultural. De acordo com a concepção teórico-metodológica adotada aqui, toda mudança trás consigo alguma continuidade, às vezes com outra feição, porém com significado muito próximo ao de antes, pois toda mudança ocorre somente a partir de parâmetros culturais já existentes. Isso quer dizer que a cultura não é apenas determinada pelos processos sócio-históricos, mas é também fator determinante nesses processos. Sendo assim, é possível entender que, a despeito da expansão capitalista para o meio rural, a cultura caipira é produzida e reproduzida ao mesmo tempo. Daí é possivel dizer que o caipira de hoje não é mais como fora, por exemplo, há cinco décadas atrás, porém continua sendo caipira. |
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ORIENTADOR |
Pedro Célio Alves Borges |
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ALUNO |
EDUARDO HORÁCIO DA COSTA E SILVA JÚNIOR |
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DATA |
30/09/2005 |
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TÍTULO |
“DE LULA-LÁ A LULA-LIGHT: MUDANÇAS NO DISCURSO PETISTA NAS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 1989, 1994, 1998 E 2002" |
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RESUMO |
Esta dissertação faz uma reflexão sobre as mudanças do discurso do PT por meio de seu candidato a presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, em quatro campanhas eleitorais: 1989, 1994, 1998 e 2002. São feitas análises sobre as mudanças ocorridas no discurso de Lula e do PT, o grau de linearidade destas mudanças e sua identidade ideológica. Na pesquisa foram utilizados jornais, revistas e documentos partidários (atas, jornais internos, resoluções, estatutos, programas de governo), além de entrevistas com estudiosos do tema. Mas a principal fonte utilizada na pesquisa é a propaganda eleitoral gratuita transmitida pela televisão nas quatro campanhas eleitorais. A orientação técnica da dissertação leva em conta conteúdos do debate contemporâneo sobre componentes do campo simbólico que afetam a representação política. Em particular, as opções da pesquisa se viabilizaram com base em três alternativas de reflexão: o trade-off a que estão sujeitos os partidos políticos de esquerda voltados à conquista do poder pela via eleitoral; a caracterização do discurso político do ponto de vista simbólico; e as modificações da política a partir de mudanças no padrão de representação. Para identificação e compreensão das alterações no discurso de Lula e do PT, este estudo trabalha com quatro áreas discursivas distintas e recorrentes nas quatro situações pesquisadas: a iconografia, o modelo econômico, a orientação finalista da política e a honestidade. É analisado também o nível de linearidade das mudanças do discurso e a efetividade de tais alterações no conteúdo ideológico apresentado. As observações sobre os discursos do PT nas quatro campanhas aqui analisadas demonstram que as mudanças ocorreram em patamares diferentes no discurso e na ação política. Mesmo sem reduzir as mudanças à sua dimensão ideológica, há situações em que elas atingem este nível. |
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ORIENTADOR |
Marta Rovery de Souza |
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ALUNO |
ELAINE CAMPOS PEREIRA |
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DATA |
07/03/2005 |
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TÍTULO |
“RISCO E VULNERABILIDADE SOCIOAMBIENTAL: DEPÓSITO DEFINITIVO DE REJEITOS RADIOATIVOS NA PERCEPÇÃO DOS MORADORES DE ABADIA DE GOIÁS.” |
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RESUMO |
O enfoque central da discussão está voltado para o encontro da raça humana com os riscos da tecnologia nuclear. A fim de aprofundar os conhecimentos sobre o perfil de risco característico da modernidade buscou-se a vertente sociológica implícita nas obras dos seguintes autores: Anthony Giddens e Ulrich Beck. A pesquisa investigou o "risco" e a "vulnerabilidade" que permeia a comunidade que vive no entorno do "Depósito Definitivo de Rejeitos Radioativos", localizado no município de Abadia de Goiás. Julgou-se procedente analisar o fenômeno baseando-se nas experiências subjetivas dos moradores que ali vivem há mais ou menos 16 anos no local. Este recorte temporal está relacionado ao impacto social sofrido pela população devido aos rejeitos radioativos com o Césio 137 na cidade de Goiânia, em 1987. As entrevistas foram realizadas com treze moradores. Os indivídos escolhidos pertenciam aos quatro grupos formados intencionalmente para a análise, numa composição baseada na estrutura social local: 1) Administrador Público; 2) Público Geral: 3) produtor Rural e 4) Trabalhador do Depósito. Evidenciou-se a questão do risco em várias categorias de análise. Por diversas vezes, os sentimentos de topofilia e de topofobia estiveram presentes na fala dos entrevistados. Notou-se uma melhor adaptação ao risco por parte daqueles moradores que moram no lugar por mais tempo. Independente da segurança que cerca o local, os moraodores identificaram o local do depósito como provocador de "risco". A vulnerabilidade de lugar é significativa pela proximidade da moradia junto à área do "Deposito Definitivo de Rejeitos Radioativos". |
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ORIENTADOR |
Dalva Maria Borges de Lima Dias de Sousa |
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ALUNO |
ELDER FRANÇA DE SOUSA |
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DATA |
31/08/2005 |
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TÍTULO |
“FORMALIZAÇÃO DE BOLETINS DE OCORRÊNCIA DE FURTOS E ROUBOS RESIDENCIAIS EM DELEGACIAS DE GOIÂNIA: UMA QUESTÃO DE CIDADANIA" |
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RESUMO |
Esta dissertação busca estudar a prestação dos serviços de segurança pública aos cidadãos, partindo do pressuposto de que o exercício da cidadania no Brasil obedece a princípios de estratificação social. Para a pesquisa escolhemos delegacias em dois bairros distintos, selecionadas de forma a espelhar a divisão da cidadania no Brasil, representando a posição dominante e a posição dominada no campo da cidadania, de acordo com os critérios estabelecidos por José Murilo de Carvalho e em conformidade com a teoria da prática de Pierre Bourdieu. Nessas duas delegacias foram pesquisados Boletins de Ocorrência de crimes de furto e roubo domiciliar, coletando os dados dos denunciantes e acompanhando a tramitação dos boletins para perceber se foram transformados em inquéritos, o que possibilitaria a sua remessa ao Poder Judiciário. Concomitantemente a isso, foram feitas entrevistas semi-estruturadas com líderes comunitários e autoridades policiais das duas delegacias, no sentido de perceber se há uma assimetria no relacionamento comunidade/poder público que demonstre um privilégio de classe relativo à cidadania do consumidor dos serviços de segurança pública. |
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ORIENTADOR |
Jordão Horta Nunes |
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ALUNO |
ELIAS INÁCIO DE MORAES |
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DATA |
10/06/2005 |
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TÍTULO |
“A EXPROPRIAÇÃO DA EMOÇÃO ” |
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RESUMO |
A emoção é um aspecto que tem sido desconsiderado no estudo das relações de trabalho, talvez pelo fato da Sociologia do Trabalho ter sua origem associada à atividade industrial. O emprego de termos como "mão-de-obra" e "força de trabalho" apontam nessa direção. Por outro lado, a crescente participação do serviços na economia mundial desperta o interesse para novas situações de trabalho nas quais o que se acha empenhado, mais que o trabalho do corpo, é o trabalho mental, aí incluídos os aspectos emocionais. Os serviços bancários, em particular, representam um dos exemplos de atividades que exigem do trabalhador um signiticativo esforço emocional pelo fato de envolver uma permanente representação de um papel profissional diante de uma multidão interminável de clientes. Nessa atividade o trabalhador convive com o desafio de lidar também com os aspectos emocionais dos próprios clientes que utilizam o serviço. O estudo procura compreender como essas interações se estruturem e se desenvolvem, com ênfase nos aspectos emocionais envolvidos. |
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ORIENTADOR |
Fausto Miziara |
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ALUNO |
ELOÍSA PIO DE SANTANA |
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DATA |
26/08/2005 |
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TÍTULO |
“EXTENSÃO RURAL NO ESTADO DE GOIÁS: ACESSO DA PRODUÇÃO FAMILIAR À MODERNIDADE (1975-1999)” |
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RESUMO |
A proposta central desse trabalho consiste em verificar a atuação da EMATER-GO na visão dos técnicos da Extensão Rural como ponto de acesso entre os produtores familiares e a modernização agropecuária, materializadas nas novas tecnologias introduzidas na agricultura e na pecuária. Esta pesquisa se desenvolveu em dois períodos: de 1975 (ano de transformação da ACAR-GO em EMATER-GO) até 1990 (ano de extinção da EMBRATER). O segundo período vai de 1990 até 1999 (ano de liquidação da EMATER-GO e criação da Agência Rural). Esta pesquisa foi realizada com o intuito primordial de revelar algumas das particularidades do processo de modernização agropecuária: Qual foi o papel das instituições que foram criadas para promover este desenvolvimento no campo. Nessa perspectiva, optamos por utilizar o referencial teórico de alguns autores, para trabalharmos temas específicos. Ressaltamos a inovação da aplicação do modelo teórico de Anthony Giddens, o modelo da modernidade reflexiva, introduzido para facilitar a compreensão do papel que as instituições especializadas desempenharam dentro de todo esse processo, e aqui, exclusivamente os serviços de extensão rural do Estado de Goiás. A metodologia utilizada para a realização da pesquisa, baseou-se primeiramente em leituras bibliográficas que nos levassem a compreender de forma mais precisa o processo de modernização da agropecuária brasileira, um processo que envolveu, entre outros fatores, a inserção dos serviços de extensão rural e a abertura de fronteiras agrícolas. Fizemos o levantamento dos dados da atuação da empresa EMATER-GO durante o período de 1975-1999, com os quais tabulamos e elaboramos as tabelas e os gráficos. Para entendermos a ação dos agentes envolvidos neste processo, num primeiro momento fizemos uma visita a alguns municípios da Microrregião Sudoeste de Goiás, ocasião em que realizamos entrevistas com técnicos da extensão rural para conhecimento de algumas particularidades dessa microrregião em relação às outras do Estado de Goiás. Essas entrevistas foram complementadas por outras que envolveram técnicos envolvidos com a Extensão Rural em todo o Estado de Goiás. No total realizamos 21 entrevistas com técnicos que atuaram e atuam na empresa no período em estudo. Pelos dados levantados e pelas entrevistas realizadas foi possível constatar que durante o período de 1975-1999 a EMATER-GO foi a instituição que promoveu a inserção do produtor familiar no processo de modernização da agricultura, foi o ponto de acesso entre o conhecimento científico dos órgãos de pesquisa e o meio rural, principalmente o produtor familiar. Trabalhando juntamente com os órgãos de pesquisa e levando os seus resultados ao campo em forma de Unidades Demonstrativas, Cursos, Excursões, dias de campo; enfim, proporcionando o conhecimento ao produtor rural. Diante de tais fatos é preciso ser repensado o serviço de extensão rural, se não forem elaboradas políticas públicas a nível estadual e federal para o reerguimento da extensão rural a tendência é cada vez mais inviabilizar o trabalho de extensão. O pequeno produtor ainda precisa muito da extensão, pois o grande e médio tem condições de contratar os serviços particulares mas, o pequeno só tem a extensão. |
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ORIENTADOR |
Maria do Amparo Albuquerque Aguiar |
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ALUNO |
EURÍPEDES VIEIRA COELHO JÚNIOR |
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DATA |
26/08/2005 |
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TÍTULO |
“A MODERNIZAÇÃO DA AGRICULTURA BRASILEIRA E ALGUNS DE SEUS ASPECTOS SOCIOAMBIENTAIS: O CASO DA REGIÃO DE GOIANÁPOLIS-GO" |
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RESUMO |
Este trabalho objetivou estudar os impactos da modernização da agricultura brasileira a partir da observação em uma determinada região, por intermédio das relações de produção existentes entre os vários integrantes do processo produtivo, desde o trabalhador rural até a indústria de insumos agrícolas. Foram realizadas entrevistas com diversos técnicos de órgãos governamentais, lideranças classistas e algumas autoridades que atuam em diversas áreas de interface com o objeto empírico de estudo, bem como foram ainda aplicados questionários em propriedade rurais tanto a proprietários de lavouras como a trabalhadores rurais. Na análise do objeto teórico lançou-se mão, dentre outros autores, de Anhtony Giddens na abordagem que ele faz das conseqüências da modernidade sobre as relações sociais e sobre o meio ambiente; utilizou-se a abordagem que faz Norbert Elias da questão da exclusão social e nos aspectos que dizem respeito mais diretamente a questão da modernização da agricultura brasileira buscou-se a contribuição de José Graziano da Silva para o entendimento desse processo. Como resultados da pesquisa de campo realizada na região de Goianápolis-GO, confirmou-se mais do que a situação de precariedade das relações de trabalho, que são na sua esmagadora maioria informais, senão também a insalubridade do ambiente laboral, onde os trabalhadores rurais expõe sua saúde a sérios riscos. Esse trabalhador não é, no entanto, a única vítima do paradigma de produção rural vigente no Brasil. A pesquisa mostrou que também o produtor rural é por sua vez espoliado pela indústria de insumos que conseguiu impor a necessidade de utilização de um pacote tecnológico do qual o produtor tornou-se dependente e refém,e com o qual essa indústria apropria-se de uma substancial parcela dos resultados da atividade produtiva que caberiam por mérito ao produtor. Constatou-se ainda a urbanização do campo no qual atuam trabalhadores rurais com residência na zona urbana, onde esposas e filhos encontram ocupação para a complementação da renda familiar. Outra constatação é a de que está ainda muito longe da preocupação de indústrias e produtores rurais o cuidado com a preservação do meio ambiente, seriamente agredido com a tecnologia que privilegia altas taxas de produtividade ao custo da superexploração dos recursos naturais. A conclusão é que se evidenciam um paradoxo e um dilema. O paradoxo esta no fato de que muito embora haja uma aparente lógica e coerência tanto no modelo "Revolução Verde" quanto no de agricultura sustentável, ambos escondem contradições que lhe são inerentes pois, enquanto no primeiro se produz em larga escala e a baixo custo no segundo, embora se proteja o meio ambiente e o homem, ele ainda não pode ser replicado em escala global em virtude de baixa competitividade. O dilema que se coloca é a opção pela preservação ambiental com alimentos mais caros ou a depredação progressiva com socialização dos benefícios provisórios da produção em grande escala. Na solução dos impasses que essa questão propõe uma certeza que prevalece é que somente com a pressão da sociedade e a atuação de ONGs. e outrosmovimentos sociais se logrará avançar no sentido do bem estar humano e preservação de nossa mãe natureza. |
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ORIENTADOR |
Luiz Mello de Almeida Neto |
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ALUNO |
FABIANA SOUZA DE ALMEIDA |
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DATA |
04/03/2005 |
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TÍTULO |
“IDOSOS EM INSTITUIÇÕES ASILARES E SUAS REPRESENTAÇÕES SOBRE FAMÍLIA ” |
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RESUMO |
A dissertação apresenta e discute as representações sociais sobre família construídas por idosos, moradores do Abrigo São Vicente de Paulo, em Goiânia. Os conceitos de velhice e família passam por várias transformações e não existe um único modelo de família, apesar de prevalecer o estilo nuclear, composto por mãe, pai e filhos. No trabalho tenta-se contribuir para a desnaturalização de tais conceitos, investigando o significado que os idosos atribuem às suas representações sobre família. Por meio de entrevistas, busca-se compreender a instituições família nas várias fases da vida dos sujeitos, isto é, na infância/adolescência, fase adulta e velhice, identificando especificidades de gênero. |
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ORIENTADOR |
Pedro Paulo Gomes Pereira |
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ALUNO |
FERNANDA SOUSA OLIVEIRA |
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DATA |
09/05/2005 |
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TÍTULO |
“RECIPROCIDADE E COMIDA: UM OLHAR SOBRE A PRODUÇÃO DA FESTA DE SANTA RITA DE CÁSSIA EM PONTALINA” |
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RESUMO |
Este trabalho constitui-se numa reflexão sobre a Festa de Santa Rita de Cássia da cidade de Pontalina, sudeste do Estado de Goiás, e conhecida na região como Festa de Maio. Por meio de estudo feito, foi analisado esse espaço de sociabilidade, onde as diversas formas de trocas efetivadas entre pessoas e grupos apontam para outra lógica que não a do mercado. A proposta traçada para o trabalho busca compreender os vínculos sociais no unverso da Festa de Maio, a partir da perspectiva da dádiva. Esse universo remete a uma discussão que recebe atenção especial nesta dissertação: a produção de comida no contexto da Festa. A observação e a análise desenvolvidas revelaram que é na cozinha do circuito rural e também do circuito urbano da Festa que se observa mais intensamente a reciprocidade nas relações sociais.rimônio histórico, os meios de conservar seus princípios e formas exercício de poder. |
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ORIENTADOR |
Genilda D´Arc Bernardes |
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ALUNO |
GERUZA SILVA DE OLIVEIRA |
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DATA |
15/04/2005 |
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TÍTULO |
“'DESORDEM ORGANIZADA': PROCESSO DE INTERAÇÃO SOCIAL NOS ESPAÇOS PÚBLICOS. UM OLHAR SOBRE OS VENDEDORES AMBULANTES DO MERCADO ABERTO DE GOIÂNIA” |
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RESUMO |
O presente trabalho discute o processo de interação social nos espaços públicos, a partir das ações dos feirantes no Mercado Aberto de Goiânia (criado em 2003, situado na Av. Paranaíba), conforme denominada por Bataille de "desordem organizada". Goiânia, cidade planejada, compreende em seu desenvolvimento planos de ações voltados para o direcionamento de seus espaços. Concomitante a essas intervenções, grupos socais ocupam os espaços centrais da cidade, principalmente a Avenida Goiás, da qual foram transferidos para o Mercado Aberto. A retirada dos mesmos deve-se à tentativa dos órgões municipais, de reordenar os espaços públicos de Goiânia. O estudo dos feirantes (antigos ambulantes) do Mercado Aberto possibilita a compreensão da interação social, através da leitura dos códigos, símbolos, hábitos, estratégias de sobrevivência que dialogam com as novas regras normatizadoras engendradas pelo poder público municipal. Busca-se através da observação desse processo compreender, de modo geral, como o espaço urbano de Goiânia fala através desses vendedores/feirantes. Os estudos de Frúgoli sobre a cidade, especificamente sobre processos de interações sociais no contexto urbano constituíram referência para a realização dessa pesquisa. A pesquisa dessa problemática pautou-se pela utilização de levantamentos de dados secundários em órgãos públicos e em jornais locais, entrevistas com feirantes do Mercado Aberto e com ambulantes do centro da cidade e de Campinas. Foram axiais para a compreensão dessa categoria social a prática da observação participante para a apreensão do cotidiano, visto que, nem sempre é possível aprendê-lo através de instrumentos formais de pesquisa. Foi relevante o uso da fotografia como registro dos espaços ocupados pelos ambulantes; dos momentos em que esses tinham que fugir dos fiscais da prefeitura; do seu processo de transferência da Avenida Goiás para o Mercado Aberto. |
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Texto completo não disponível |
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ORIENTADOR |
Pedro Paulo Gomes Pereira |
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ALUNO |
GUSTAVO JASENOWSKI ONOFRE DA SILVA |
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DATA |
31/10/2005 |
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TÍTULO |
“MARKETING, POLÍTICA E PERSUASÃO: CAMINHOS DE UMA ELEIÇÃO" |
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RESUMO |
Este trabalho busca compreender, no espaço público, a relação existente entre a política cultural e os meios de comunicação, a partir da configuração do fenômeno marketing político como prática político-publicitária. Para tanto, a intenção é buscar em autores como Hannah Arendt (1973, 1989, 2001) e Habermas (1984, 1994), as reflexões sobre o conceito de espaço público e a sua relação com o marketing político em época de eleição. Buscamos também em autores como Bourdieu (1989, 1994, 1997), Sartori (2001), Debord (1997) e Georges Balandier (1982), discutir o poder da mídia eletrônica, sobretudo a televisão, e como o marketing político utiliza essa mídia no processo de formação de opinião, no qual a política eleitoral pode aparecer como "telepolítica" ou "videopolítica". Tentamos demonstrar que essas relações acontecem em um espaço público que é constituído de significados políticos e socioculturais; e que esse mesmo espaço pode assumir diferentes conformações dependendo das relações sociais que são processadas em seu interior. |
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ORIENTADOR |
Pedro Célio Alves Borges |
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ALUNO |
HÉLIO VIEIRA JÚNIOR |
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DATA |
20/05/2005 |
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TÍTULO |
“POLÍTICA SOCIAL NUM CONTEXTO DE AJUSTE ESTRUTURAL DO ESTADO: GOIÁS NO PERÍODO 1995-2002 ” |
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RESUMO |
Este trabalho trata da política social no contexto de reforma do Estado dos anos 1990 a partir do pressuposto de que os ajustes estruturais realizados pelos Estados nacionais influenciam a implementação de políticas públicas e a oferta de bens e serviços à sociedade. Nosso objetivo é refletir sobre os constrangimentos que o ajuste do Estado no Brasil imputam aos governos locais, sobretudo no que tange às políticas de corte social. Para tanto, a reflexão centra-se nas ações sociais de dois governos em Goiás, realizados entre 1995 e 2002, os governos de Maguito Vilela (1995-98) e de Marconi Perillo (1999-2002). Inicialmente, buscamos apresentar indicações de que a prioridade dada ao ajuste fiscal e à estabilização macroeconômica no processamento da reforma leva o governo federal a diminuir os gastos públicos, compromentendo iniciativas de políticas sociais com resultados efetivos para o desenvolvimento social. Em seguida, mostramos que o impacto recessivo provocado pela crise e a agudização dos problemas sociais, acrescido de restrição orçamentária, provocam alterações no padrão da política social no país, evidenciadas por mudanças que se processam, por meio de iniciativas de governos estaduais e municiapis na implantação de programas emergenciais focalizados nos grupos considerados mais pobres. Nossa análise centra-se, então, nas políticas sociais dos governos Maguito Vilela e Marconi Perillo, com destaque aos aspectos de inivacao constantes nos programas emergenciais de combate à fome e à miséria. Nosso propósito visa ainda à possibilidade de detectar continuidades e/ou alterações no tratamento da questão social de uma gestão para outra, através da comparação das ações sociais dos dois governos. A explicitação de continuidades e/ou alterações nas ações sociais de um governo para outro nos proporciona detectar os fatores estruturais limitadores dos ajustes conservadores do Estado. |
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ORIENTADOR |
Jordão Horta Nunes |
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ALUNO |
JULIANA ABRÃO DA SILVA CASTILHO |
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DATA |
04/07/2005 |
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TÍTULO |
“REVENDEDORAS AVON EM CAMPANHA: VENDA DIRETA E INTERAÇÃO SOCIAL” |
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RESUMO |
Ding Dong, Avon Chama! Com esse slogan a empresa Avon expandiu seus negócios por toda a América Latina. As vendas diretas representam uma opção ao comércio varejista, o ambiente onde ocorrem é quase sempre um ambiente familiar ao comprador, habitualmente sua própria casa. As revendedoras Avon representam um tipo específico de vendedores diretos; são em sua maioria, mulheres que usam a revenda para auxiliar no orçamento doméstico. A empresa busca incentivar e treinar as revendedoras através de reuniões que ocorrem no fechamento de cada ciclo de vendas, denominado “campanha”. Estas reuniões as premiações e brindes oferecidos às revendedoras representam um estímulo às vendas. Seus clientes são preferencialmente seus amigos e parentes, pessoas de seu convívio íntimo. Isso proporciona o encontro de dois âmbitos da vida: o público e o privado, as relações comerciais, geralmente restritas ao âmbito público da vida social, e as relações de parentesco e amizades, concernentes ao círculo privado da vida social. As interações entre revendedoras, clientes e outros atores envolvidos na revenda de produtos Avon, constituem o principal objeto de estudo desta pesquisa. |
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ORIENTADOR |
Denise Paiva Ferreira |
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ALUNO |
MARY-NISE FARIA |
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DATA |
29/08/2005 |
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TÍTULO |
“POLÍTICAS SOCIAIS EM GOIÁS - 1995-2002: OS PROGRAMAS CESTA BÁSICA DE ALIMENTOS E RENDA MÍNIMA" |
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RESUMO |
Este trabalho analisa uma política social do governo, na área de assistência social, implementada e efetivada em Goiás no período de 1995 a 2002, sob a ótica de dois programas: Apoio às Famílias Carentes (1995 a 1998) e o Renda Cidadã (1999 a 2002). Nessa análise, estabelecem-se as semelhanças e as diferenças entre os desenhos dos dois programas, bem como os possíveis avanços e inovações introduzidos no cenário das políticas sociais de governo em Goiás, especialmente num momento de descentralização das políticas sociais no país. Para análise e discussão fez-se a revisitação da literatura, buscando as diferentes abordagens acerca das condições históricas e as perspectivas pertinentes às políticas sociais e programas. O estudo de caso, como técnica de abordagem empírica para análise do problema de pesquisa, permitiu a utilização das seguintes técnicas de pesquisa: entrevistas semi-estruturadas, pesquisa documental, uso de dados estatísticos e observação. Os resultados indicam um avanço dos mecanismos e da forma de efetivação de políticas e programas sociais em Goiás. Não se tem dúvida de que tais programas buscaram contribuir para a melhoria de vida das famílias carentes, todavia, apesar da importância deles num contexto de carência, há indicações de que eles não conseguiram alcançar a totalidade do público-alvo em Goiás – as famílias carentes com até um salário mínimo. Depararam com limites e desafios. Com isso, dificultou-se o alcance dos objetivos de enfrentamento da pobreza no estado. Esse quadro persistente de pobreza, não só em Goiás, mas em todo Brasil, revela que muito ainda há para se fazer, para que se minimizem as desigualdades sociais, sobretudo a pobreza. |
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Texto completo não disponível |
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ORIENTADOR |
Maria do Amparo Albuquerque Aguiar |
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ALUNO |
PEDRO GOMES DE SOUSA FILHO |
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DATA |
11/04/2005 |
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TÍTULO |
“TRABALHO INFORMAL EM GOIÂNIA: PROJETO MERCADO ABERTO” |
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RESUMO |
O presente estudo discute a informalidade em Goiânia, tomando por objeto os trabalhadores informais do setor central e em especial o projeto Mercado Aberto, criado em 2003 como alternativa de locação destes trabalhadores que, em função do processo revitalização do centro, teriam de ser retirados das ruas e avenidas centrais onde atuavam, principalmente as Avenidas Goiás e Anhanguera. A Informalidade aqui referida trata-se da informalidade exercida pelas camadas sociais mais pobres da sociedade, a qual denominamos de baixa ou pequena informalidade. Esse tipo de informalidade é entendido como uma forma de precarização tanto das condições como das relações de trabalho e seu crescimento está relacionado a certos fatores como o desemprego e a desregulamentação do trabalho, resultantes da última versão do processo de reestruturação produtiva sob a lógica do sistema capitalista global. Estas questões-problemas que são aqui discutidas (desemprego, desregulamentação, precarização e informalidade) são entendidas como as conseqüências da modernidade radicalizada sobre o mundo do trabalho. Assim, os conceitos de "modernidade radicalizada", "modernidade reflexiva", bem como a idéia de "conseqüências da modernidade" tomadas, dentre outros autores, de Anthony Giddens, constituem o pano de fundo sobre o qual desenvolver-se-á toda essa discussão. |
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ORIENTADOR |
Denise Paiva Ferreira |
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ALUNO |
PEDRO PAULO ALVES GODÓI |
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DATA |
30/09/2005 |
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TÍTULO |
“DEMOCRACIA PARTICIPATIVA EM UBERLÂNDIA: A EXPERIÊNCIA DO ORÇAMENTO PARTICIPATIVO" |
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RESUMO |
O Orçamento Participativo é uma política pública que tem em vista ampliar a participação popular no sistema político. Contudo, sua implementação exige uma transformação institucional e no comportamento dos atores do sistema político. Nesse trabalho, procura-se apresentar a cidade de Uberlândia sob uma perspectiva política e problematizar a elaboração e implementação de um processo de ampliação da participação popular no sistema político entre os anos 2001 e 2004. Essa problematização explorou o relacionamento entre as instâncias de poder constituídas (executivo e legislativo) e a instância que criou para incorporar a vontade popular no processo de elaboração do orçamento municipal, o Orçamento Participativo. Assim, destacou-se o comportamento dos atores envolvidos e identificaram-se os representantes populares do processo buscando explicar os fatores que influenciaram a participação popular. |
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ORIENTADOR |
Luiz Mello de Almeida Neto |
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ALUNO |
ROGÉRIO JOSÉ DE ALMEIDA |
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DATA |
08/07/2005 |
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TÍTULO |
“CORPO, GASTROPLASTIA E RECONSTRUÇÃO IDENTITÁRIA EM MULHERES NA CIDADE DE GOIÂNIA” |
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RESUMO |
No mundo contemporâneo, o peso corporal além dos padrões ratificados pela ciência como normais passa a ser considerado como uma doença crônica. Entretanto, a obesidade severa não se configura somente como um sério problema de saúde, pois é fato que as pessoas avaliam a própria imagem corporal em função de normas sociais e culturais de saúde e estética. Com o advento da cirurgia de redução de estômago, indivíduos outrora obesos severos, num curto período de tempo, passam a ser enquadrados como fisicamente aceitáveis pela sociedade. A pesquisa para esse trabalho foi realizada a partir de visitas de campo a um hospital privado da cidade de Goiânia e de entrevistas com mulheres submetidas à cirurgia de redução de estômago. O objetivo do trabalho foi compreender a identidade social da mulher com obesidade severa e da mulher não mais obesa severa após a gastroplastia, ou seja, como se configura o processo de reconstrução identitária dessas mulheres que se submeteram à cirurgia. |
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ORIENTADOR |
Maria Cristina Teixeira Machado |
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ALUNO |
VIRGÍNIA ROSELENE GUIMARÃES |
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DATA |
22/09/2005 |
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TÍTULO |
“A ESCRITA DA CIDADE - IMAGENS DO CENTRO DE GOIÂNIA" |
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RESUMO |
O trabalho tem como objeto a vida cotidiana no centro da cidade de Goiânia. Cidade planejada, que nasce com a imagem do progresso, hoje Goiânia convive com os problemas incessantes e contraditórios de uma grande metrópole. Seus espaços se transformaram, sua população se multiplicou e, seguindo uma tendência universal, o centro da cidade acolhe novos atores e novas atividades. Lugar de trabalho, de consumo, de sociabilidade, marcado pela diversidade, o centro é o palco da vida cotidiana de centenas de pessoas. Suas ruas e calçadas são o cenário desse cotidiano. Os atores desse palco são as pessoas comuns das ruas e calçadas dessa cidade. Descobrir o que fazem, por onde circulam, como interagem, sobrevivem, participam e se apropriam desse espaço e, também, procurar perceber o que se expõe ou se oculta na paisagem do centro e como esse espaço se configura e se torna local de representações, são propósitos deste trabalho. Objeto fugaz, o cotidiano desse centro foi registrado através da fotografia. A especulação das imagens fotográficas foi o caminho para a reflexão. Aparentemente clara e definida, a vida no centro da cidade mostra-se, no entanto, como um desafio para a compreensão no espetáculo oferecido pelas ruas, calçadas e seus personagens. Diante desse contexto, o uso da fotografia foi o vínculo privilegiado para lidar com suas singularidades. |
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Texto completo não disponível |